segunda-feira, 27 de junho de 2011

Obras

Álvares de Azevedo escreveu várias obras famosas entre contos, sonetos e outros, destaque para os seus poemas. Suas obras mais importantes foram: Lira dos Vinte Anos(1853), O Conde Lopo (1866) e Noite na Taverna (1855). Listo aqui alguns de seus textos:

  • A lagartixa
  • À T...
  • Adeus, meus sonhos!
  • Ai, Jesus!
  • Amor
  • Anjinho
  • Anjos do céu
  • Anjos do mar
  • C...
  • Canção da sesta (LXI)
  • Cantiga
  • Canto primeiro
  • Canto segundo
  • Cismar
  • Desalento
  • Desânimo
  • Dinheiro
  • É ela! É ela! É ela! É ela!
  • Fragmento de um canto em cordas de bronze
  • Glória moribunda
  • I
  • Idéias íntimas
  • II
  • Lágrimas da vida
  • Lágrimas de sangue
  • Lembrança de morrer
  • Luar de verão
  • Malva maçã
  • Meu anjo
  • Meu desejo
  • Meu sonho
  • Minha desgraça
  • Na minha terra
  • Namoro a cavalo
  • Noite na Taverna
  • No mar
  • O lenço dela
  • O poeta moribundo
  • Oh! Páginas de vida que eu amava
  • Pálida à luz
  • Pálida inocência
  • Panteísmo
  • Perdoa-me, visão dos meus amores
  • Por que mentias?
  • Saudades
  • Se eu morresse amanhã
  • Seio de virgem
  • Solidão
  • Soneto I
  • Soneto II
  • Soneto III
  • Soneto IV
  • Soneto V
  • Soneto VI
  • Soneto VII
  • Sonhando
  • Tarde de outono
  • Terza rima
  • Trindade
  • Último soneto
  • Um cadáver de poeta
  • Vagabundo
  • Vi

Você pode ler estes textos em:

sábado, 25 de junho de 2011

Estilo de Álvares de Azevedo


Álvares de Azevedo se define através da palavra “binômia”, onde busca aproximar dois lados extremos. Agora não sabemos se estes lados extremos são o escritor e sua amada ou a razão e a emoção de quem escreve. Álvares parece tentar sonhar e ficar prezo a realidade ao mesmo tempo, sonhar com o possível e não com utopias amorosas que talvez nem existam. Álvares toma como inspiração o real e o possível e enfatiza que os poetas são como todo mortal possui corpo, artérias, nervos, etc., ou seja, não são apenas idealistas que vivem um sonho impossível. Segundo Azevedo, no prefácio da parte II da Lira dos Vinte Anos, “O poema então começa pelos últimos crepúsculos do misticismo, brilhando sobre a vida como a tarde sobre a terra. A poesia puríssima banha com seu reflexo ideal a beleza sensível e nua.”
Prefácio Parte II da Lira dos Vinte Anos: http://pt.wikisource.org/wiki/Lira_dos_Vinte_Anos/Pref%C3%A1cio_da_Segunda_Parte


Podemos perceber seu estilo singular através deste soneto:




Soneto II/Passei ontem a noite junto dela 
Passei ontem a noite junto dela.
Do camarote a divisão se erguia
Apenas entre nós - e eu vivia
No doce alento dessa virgem bela...


Tanto amor, tanto fogo se revela
Naqueles olhos negros! Só a via!
Música mais do céu, mais harmonia
Aspirando nessa alma de donzela!


Como era doce aquele seio arfando!
Nos lábios que sorriso feiticeiro!
Daquelas horas lembro-me chorando!


Mas o que é triste e dói ao mundo inteiro
É sentir todo o seio palpitando...
Cheio de amores! E dormir solteiro!

Breve Biografia de Álvares de Azevedo

Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, 12 de setembro de 1831 — Rio de Janeiro, 25 de abril de 1852) foi um escritor da segunda geração do Romantismo. Aos dezesseis anos ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Desde cedo se destacava por ter facilidade com línguas estrangeiras e produção literária, traduziu obras famosas para o português como o quinto ato de Otelo de Sakespeare. Alvares veio a falecer de tuberculose em 1852 antes de completar seus 21 anos. Este poeta, como dito antes, foi um poeta da segunda geração do Romantismo, fase famosa por ser o "Mal-do-Século", pois as obras desta geração cultuavam a solidão, melancolia e a morte. Por coincidência nesta mesma época havia uma epidemia de tuberculose, o que levou muitos escritores românticos a falecerem jovens, como o caso de Alvares de Azevedo.
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvares_de_Azevedo